(continuando...) Depois de um tempo, o outro taxi chegou e seguimos a viagem, pedi ao motorista que corresse o mais rápido possível, ou seja: “pé na tábua”.
Por volta de 11:00hs, resolvemos parar em um posto para ir ao banheiro, tomar água, etc; quando entro no restaurante a primeira pessoa que vejo, o cara do outro taxi, sentado e comendo junto com o motorista e quando fui passando ele me chamou e disse:
- você ficou com raiva da tapa que eu dei?
Quando ia respondendo, ele emendou e disse:
- se ficou, tá perdendo tempo... senta aí e vamos tomar uma cerveja prá comemorar..
E ficou tudo bem, só que, essa cervejinha se tornou em 15 e ficamos todos rindo da presepada do aeroporto, da roda do carro, do tapa, enfim, tudo era motivo prá risos e gargalhadas.
De repente um dos motoristas nos alertou:
- Já são quase 1:00h da tarde... eu tenho que voltar ainda hoje pra Aracaju...
Pagamos a conta e seguimos viagem.
Chegamos a Maceió por volta das 14:00hs e, para nossa surpresa, chegamos depois do ônibus com os passageiros do voo, o tal ônibus que não queria embarcar e fiz toda aquela confusão prá pegar o taxi e, deu no que deu; rimos as gargalhadas!!
Fomos direto pra o apartamento de Evandro/Rachel e Tonzé/Becky.
Entramos, tomamos banho e dormimos e, mais uma vez, Orobó perdeu o voo para o Recife e como não tinha mais jeito, tentei o convencer de, no outro dia a ir de carro até Aracaju e lá, pegaria o voo. Orobó preocupado com os compromissos em Recife não queria arriscar, preferia ficar no aeroporto de Maceió até a hora do seu voo.
Pela manhã, já no Opala, pois tinhamos ido apanha-lo na concessionário chevrolet, fomos ao aeroporto deixar Orobó, e isso parece até brincadeira, quando fomos ao balcão fazer o chck-in, a moça com o sorriso estampado disse:
- Senhor... o voo acabou de partir!
Contendo o riso disse:
- Clovito! Tú não achas que isso e um aviso de que Orobó deve ir com a gente?
Ele não esperou nem Clovito responder e disse:
- Rapaz, isso parece até uma praga!! Vamos pra Aracajú!
Eram 11:00hs quando chegamos no aeroporto de Aracajú e Orobó marcou a passagem para às 13:00hs.
Para não ficarmos no aeroporto, sugeri irmos conhecer a cidade indo até a orla ver a praia, pois tempo não nos faltava. Chegamos e uma barraca e pedimos lambreta, um marisco muito apreciado pelos sergipanos. Entre um copo de cerveja e umas lambretas o tempo foi passando e nos lembramos do voo. Saimos correndo para o aeroporto e quando íamos chegando, lá vai o avião decolando e Orobó disse:
- Será que é o meu avião?? E eu disse:
- Que nada Orobó, tú acha que a Vasp só tem esse voo??
E a resposta da balconista da Vasp foi... “SIM” senhor... só temos esse voo para Maceió/Recife.
Para que Orobó não desistisse, e me lembrando do objetivo de “rachar” a gasolina eu disse:
- Cara, tu é mesmo um cara de sorte... tu nunca andou de avião. Ontem andou. Você só conhecia Pernambuco, já conheceu Alagoas e Sergipe e hoje... Vai conhecer a Bahia!!
Orobó só fez um pedido:
- Dá pra parar numa loja pra comprar uma camiseta? Essa aqui, já tá fedendo!
E assim seguimos pra Salvador na Bahia!!
Leiam o próximo capítulo...