top of page
  • João Victor Pimentel, Ciro Bezerra Vieira

COIMAMA IV: TRATAMENTO DE PACIENTE COM FÍSTULA ARTERIOVENOSA FEMORAL PÓS-TRAUMA


Um dos autores desse trabalho é um sobrinho da minha amada esposa, Telma Valeria Pimentel Moreira Gueiros..

João Victor Pimentel é um desses jovens que, deste o inicio da sua vida escolar, demonstrou um aptidão natural para o aprendizado. Ele sempre foi e continua sendo, destaque entre os demais colegas e, durante todo a sua passagem pelos cursos do 1º e 2º grau escolar, João Victor sempre foi um dos primeiros lugares de todas as turmas dos colégios onde estudou.

Em 2016, prestou exames do vestibular e foi aprovado para a faculdade de medicina na UNIFOR - Universidade de Fortaleza e também para a mesma faculdade na Universidade Federal do Maranhão, e isso, simultaneamente. Após atingir a maioridade, fez a sua opção pela Universidade do Maranhão. Atualmente, João Victor cursa o 4º Semestre de medicina.. Portanto, achei justo divulgar o trabalho da equipe, sendo um reconhecimento da capacidade de jovens dedicados a uma profissão tão nobre como a da Medicina.

Introdução: A fístula arteriovenosa (FAV) é a comunicação entre artéria e veia de origem congênita, cirúrgica ou por lesões penetrantes. Estas lesões acarretam outras complicações como hematoma e pseudoaneurisma. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os traumas vasculares correspondem a 8% dos traumas, sendo a incidência de lesões vasculares graves relacionadas à alta mortalidade. Objetiva-se relatar o caso de um paciente que, após uma lesão por arma branca, desenvolveu uma FAV entre a artéria e veia femorais superficiais.

Material e métodos. Estudo transversal descritivo com relato de caso de correção cirúrgica de FAV femoral pós-traumática realizado no Hospital Universitário da UFMA através de análise prontuário, entrevistas ao paciente, acompanhamento do procedimento e revisão de literatura.

Resultados: Relato de caso. Paciente A.E.C.F, masculino, 19 anos, FAV femoral pós-traumática por arma branca no terço superior da coxa esquerda em região anterior. Após trauma houve grande perda sanguínea e síncope. Após 20 dias, foi ao ambulatório de cirurgia vascular queixando-se de pulsação na área da perfuração, com déficit na extensão da perna seguida por dor em pontada e parestesia em pé esquerdo. Ao exame físico: nodulação palpável e com frêmito em terço superior de coxa esquerda. Pulsos pedioso e tibial posteriores à esquerda reduzidos. Índice Tornozelo-Braquial (ITB) esquerdo: 0,35. Realizado parecer neurológico, atribui-se parestesia em pé esquerdo a lesão nervosa. Foi realizada angio TC de vasos ilíacos e femorais esquerdos, evidenciando: enchimento precoce e retrógrado das veias femoral e ilíaca comum, relacionado à FAV, estando associada a pseudoaneurisma (8,8cm x 3,4cm x 4,5cm), nutrido através de pertuito na margem medial do terço proximal da artéria femoral superficial a 2,5cm da bifurcação femoral comum. Optou-se pela cirurgia aberta, com desligamento da FAV e de by-pass femoro-femoral com enxerto de veia safena magna reversa de membro inferior direito. No 1º dia de pós-operatório (DPO) evoluiu com melhora da dor em região poplítea, mas persistência da dor em pé esquerdo. Pulsos simétricos, perfusão normal, sem frêmito. ITB: 1,15. Recebeu alta no 2º DPO para acompanhamento ambulatorial.

Conclusão: O procedimento optado demonstra a importância da abordagem individual na escolha da terapêutica. Nesse caso, o a cirurgia aberta obteve êxito com resultados satisfatórios, evidenciando melhora clínica e funcional da região lesada.

54 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Catarata!

Jejum

bottom of page