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  • Alfredo Gueiros

Disciplina


Atualmente, o famoso "FACEBOOK" nos traz, minuto a minuto, reportagens, videos, fotos e comentários diversos. Ontem me deparei com um vídeo que mostra a "desocupação" de uma escola na capital paulista pela polícia militar e, o cinegrafista frouxo e covarde, fica censurando os PM's de "...agressor, policia agressor..." (sic). Fiquei imaginando qual sentimento toma a consciência desses jovens e os leva a protestar contra o governo impedindo outros a frequentar a sua escola? Tal como o efeito "manada", todos se juntam a esse burburinho, essa bagunça que chamam de "OCUPAÇÃO"! Comecei a pesquisar sobre educação e na primeira pesquisa, no google, encontrei esse texto que aponta a falha na educação por parte dos pais, lógico, pois a escola ensina, educação é responsabilidade dos pais. Leiam abaixo.

O pedagogo norte-americano Benjamin Spock publicou em 1945 um volumoso livro sobre a educação dos filhos, introduzindo o princípio de que a repressão às crianças pode causar neurose catastróficas na idade adulta. Spock aconselha aos pais que não repreendam, nem menos castiguem as crianças em suas birras, porque só conseguirão frustrá-los. Hoje, esta doutrina –em uma sociedade que se auto-denomina cristã– chegou a adquirir mais autoridade que a Bíblia.

Mas, o que nos dizem as Escrituras sobre este assunto? A chave do ensino bíblico a respeito da criação dos filhos está em Efésios 6:4: "E vós, pais, não provoquem a ira a seus filhos, mas sim criai-os na disciplina e admoestação do Senhor".

O livro de Provérbios fala da disciplina. "A estultícia está ligada ao coração do menino: mas a vara da correção a afastará dele" (22:15). Esta é uma afirmação categórica: há estultícia no coração do menino! "Aquele que retém o castigo, a seu filho aborrece; mas o que o ama, desde cedo o corrige" (Prov. 13:24). "Castiga a seu filho enquanto há esperança" (19:18). Este último dá a entender que uma disciplina tardia é inútil. "Não recuses corrigir o menino, porque se o castigares com a vara, não morrerá. Castiga-o com a vara, e libertará a sua alma do Seol" (Prov. 23:13-14). A moderna pedagogia aconselha que os filhos não devem ser castigados para não danificar sua auto-estima, ou porque podem tornar-se rebeldes. Mas a Escritura exorta aos pais crentes a corrigir o menino.

Existe a suposição de que é sinal de amor aos filhos os deixar fazer o que querem. Entretanto, a Escritura diz que aquele que não castiga a seu filho, aborrece-o, e o que o ama, corrige-o desde pequeno. Além do mais, o mesmo Senhor procede assim com os seus filhos (Prov. 3:12, Heb. 12:5-6).

A disciplina, entretanto, tem que ter um freio, porque é do Senhor. Provérbios 19:18 diz: "Castiga a seu filho enquanto há esperança, mas não apresse a sua alma para destruí-lo". É que, ao corrigir a nossos filhos, podemos nos exceder; pode-se usar a disciplina meramente como um desabafo à ira contida. Entretanto, devemos disciplinar. O freio será nosso amor, e o Espírito Santo, quem nos tem dado domínio próprio (2a Tim. 1:7).

"Instrui o menino em seu caminho, e ainda quando for velho não se apartará dele" (Prov. 22:6). Assim como a disciplina deve aplicar-se aos meninos desde pequenos, também a instrução ou admoestação. O ensino tenro da mãe, primeiro; e em seguida a do pai, um pouco mais firme; a instrução permanente de ambos, em toda ocasião e em todo tempo, ficarão para sempre no coração do filho. Poderá o menino apartar-se por um tempo, mas finalmente voltará para o caminho que em seu coração marcou a Palavra verdadeira. A instrução não é sem a disciplina, nem a disciplina sem a instrução. Como em todas as coisas de Deus, aqui também o equilíbrio é fundamental.


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